quarta-feira, março 18, 2015
Tony Caroll
Existem perguntas sem
respostas? Ou às vezes não temos sabedoria para responder certas questões?Em um mundo onde uns se julgam mais sábios do que os outros como calar a voz dos maliciosos que tentam nos fazer de presa fácil em nome do seu próprio egoísmo?
Na realidade o egoísmo está presente em nossas vidas e na maioria das vezes sempre passa despercebido.Somos egoístas quando só pensamos em nós mesmos.Quando nunca percebemos que ainda não aprendemos a dividir o que possuímos e quando dividimos ainda nos gloriamos em ter estendido a mão para dar a alguém aquilo que está nos sobrando ou não tem mais serventia para nós mesmos.
O egoísmo sempre está acompanhado da malicia quando queremos nos dar bem em cima da inocência dos outros.Quando não devolvemos o troco que alguém nos deu demais,quando arredondamos a conta para cima e nunca para baixo em favor de alguém que nos deve alguma coisa,quando podemos vender por menos mas aumentamos o valor de algo mesmo sabendo que o preço que cobramos não é justo,quando disfarçadamente furamos a fila e roubamos o lugar de alguém.
Na realidade o egoísmo está presente em nossas vidas e na maioria das vezes sempre passa despercebido.Somos egoístas quando só pensamos em nós mesmos.Quando nunca percebemos que ainda não aprendemos a dividir o que possuímos e quando dividimos ainda nos gloriamos em ter estendido a mão para dar a alguém aquilo que está nos sobrando ou não tem mais serventia para nós mesmos.
Ser esperto não é sinônimo de sabedoria,nem o egoísmo um troféu para os maus intencionados,porque se refletirmos sobre a malícia vamos perceber que ela anda o tempo todo acompanhada do egoísmo,da injustiça e sobretudo da mentira que é o melhor tempero para quaisquer gesto malicioso.
O homem malicioso engana o seu próximo,rouba a cena, é tido como sabichão e nunca reflete sobre os seus atos,não tem humildade para reconhecer que errou e nem se agrada da lei da causa e efeito e se exaspera quando nem percebe que em muitas ocasiões em que algo está dando errado,está simplesmente colhendo o que um dia plantou.
Na parábola abaixo vamos refletir um pouco sobre a malícia de duas meninas que pareciam tão inocentes e o quanto a sabedoria é poderosa para constranger os insensatos.
Um sábio e as mãos talentosas de uma menina
Havia um viúvo que morava
com suas duas filhas curiosas e inteligentes. As meninas sempre faziam muitas
perguntas. Algumas, ele sabia responder, outras não. Como pretendia oferecer a
elas a melhor educação, mandou as meninas passarem as férias com um sábio que
morava no alto de uma colina.
O sábio sempre respondia todas às perguntas que lhe faziam sem hesitar. Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele não saberia responder. Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio.
— O que você vai fazer? Perguntou a irmã.
— Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abrir a minhas mãos e deixa-la voar. Se ele disse que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim, qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!
As duas meninas foram, então, ao encontro do sábio, que estava meditando e o interrompeu.
—Tenho aqui uma borboleta azul, diga-me se ela está viva ou está morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
— Depende de você. Ela está em suas mãos!
O sábio sempre respondia todas às perguntas que lhe faziam sem hesitar. Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele não saberia responder. Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio.
— O que você vai fazer? Perguntou a irmã.
— Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abrir a minhas mãos e deixa-la voar. Se ele disse que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim, qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!
As duas meninas foram, então, ao encontro do sábio, que estava meditando e o interrompeu.
—Tenho aqui uma borboleta azul, diga-me se ela está viva ou está morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
— Depende de você. Ela está em suas mãos!
O que está em suas mãos agora?
O mais bonito da vida é que ela sempre nos dá novas oportunidades para voltarmos atrás e consertamos os nossos erros por menor que eles sejam.Aquela menina certamente mataria esmagada a pobre e inocente borboleta se a resposta do ancião não estivesse recheada de sabedoria e de uma forma ou de outra seria uma vitima do capricho da menina que desejava apenas ser mais esperta do que o sábio.
Assim somos nós quando em nome da nossa malicia esquecemos que de vez em quando deixamos algumas vitimas pelo caminho.
Quando não devolvemos o troco que alguém nos deu demais,obrigamos essa pessoa a pagar do seu bolso e consequentemente alguém que depende dela vai ficar sem alguma coisa porque faltou o dinheiro para alguma necessidade.Quando furamos a fila estamos tirando a oportunidade de alguém que se esforçou muito para conquistar algo e assim sucessivamente.
Lembrando sempre que a vida é um ciclo e que somos peças fundamentais em uma cadeia de ações continuas onde tudo pode começar e terminar em nós mesmos é muito importante hesitarmos um instante para fazer reparos em nós mesmos e quebrar a corrente da malicia,do egoísmo,da mentira e da esperteza.
Quem pode nos auxiliar nesses reparos?
No livro de atos dos apóstolos capitulo 2 a bíblia nos relata que estavam todos reunidos e veio do céu um vento veemente que encheu toda a casa e todos começaram a falar línguas estranhas.Mas que línguas eram essas?E quem era o autor daquele momento que inundou as pessoas de tanto regozijo?
Falar línguas estranhas é também ser diferente em meio as línguas que estamos tão habituados a ouvir e a falar no nosso dia a dia.É ter atitude para quebrar o ciclo da insensatez é reconhecer os próprios erros ouvindo a voz do espirito santo é ter respostas cheias de sabedorias para nunca deixar vitimas pelo caminho quando o mundo vier nos interrogar sobre alguma coisa.
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