Independente de sua cor ele tem um sorriso de gratidão que encanta e contagia a gente.
Na viela escura, o gato preto passeia,
Seu rabo balança, a lua cheia clareia.
Não há palavras, nem miados na brisa,
Apenas o enigma que o seu ser matiza.
De repente, num salto, ele desaparece,
Mas fica no ar algo que não se esquece:
Um traço curvo, um arco de mistério,
O seu sorriso, leve e etéreo.
Não é contentamento, nem pura maldade,
É a essência felina em sua totalidade.
Um sorriso sem rosto, que paira e fascina,
A sabedoria oculta que a noite ilumina.
Como o Gato de Sandra, que ri do caminho,
Ele nos mostra o seu brilho sozinho.
E a gente se pergunta, com um quê de espanto,
Se o sorriso é do gato, ou se é nosso o encanto.

sexta-feira, novembro 14, 2025
Tony Caroll
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