quarta-feira, março 18, 2015
Tony Caroll
Onde estão os nossos defeitos? Às vezes nos sentimos tão perfeitos que não conseguimos enxergar aquilo que está dentro de nós. Temos essa mania de refutar tudo o que as outras pessoas fazem. Julgamos, oprimimos e odiamos os erros dos outros e muitas das vezes achamos que temos a responsabilidade de consertar o mundo quando muitas das vezes o que está com defeito é à nossa maneira de ver.
O homem sábio e a mulher perfeita
Um casal, recém-casado,
mudou-se para um bairro tranquilo de uma cidade. Na primeira manhã que passavam
na nova casa, enquanto tomava café, a mulher se deixou surpreender ao reparar
através da janela uma vizinha que pendurava lençóis no varal e muito inquieta
com o que viu comentou com o marido:
— Que lençóis sujos aquela mulher está pendurando no varal; corre meu amor venha ver. O marido observou calado e a esposa retrucou:
— Está precisando de um tipo de sabão melhor, vai ver que usa daqueles mais baratos que existem no mercado.
O marido continuou calado e ela insistiu:
— Se eu tivesse intimidade com ela ia sugerir que eu lhe ensinasse a lavar roupas.
E suspirou. Alguns dias depois, durante o café da manhã a mulher se surpreendeu novamente ao ver que a vizinha pendurava lençóis no varal e, fazendo ar de insatisfação ao assistir a mesma cena, incomodada tornou a comentar com o marido:
— Olha lá! A nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos no varal.
Franziu a testa e balançou a cabeça como sinal de reprovação. O marido sem lhe dar muita atenção continuou calado e ela novamente retrucou:
— Se eu tivesse intimidade com ela, perguntaria se quer que eu a ensine a comprar um bom sabão e lavar roupas!
E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha lavadeira pendurava suas roupas no varal. E isso se tornou algo comum em sua rotina. Um belo dia, novamente durante o café da manhã, a mulher se surpreendeu ao ver a vizinha lavadeira pendurando os seus lençóis no varal.
E eles estavam tão limpos que chegavam a confundir os seus olhos. Quase tendo um ataque diante do impacto daquele momento gritou chamando o marido para observar:
— Olha! A nossa vizinha está pendurando os lençóis!
E sem argumentos ficou a admirar a brancura e o brilho de cada um deles; e apenas concluiu:
— Acho que ela aprendeu a lavar roupas...
O sábio marido observou calado e ela meio sem jeito o interrogou:
— Será que outra vizinha a ensinou?
E se defendeu.
— Porque eu não fiz nada!
Então o marido calmamente respondeu:
— Não. Hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!
— Que lençóis sujos aquela mulher está pendurando no varal; corre meu amor venha ver. O marido observou calado e a esposa retrucou:
— Está precisando de um tipo de sabão melhor, vai ver que usa daqueles mais baratos que existem no mercado.
O marido continuou calado e ela insistiu:
— Se eu tivesse intimidade com ela ia sugerir que eu lhe ensinasse a lavar roupas.
E suspirou. Alguns dias depois, durante o café da manhã a mulher se surpreendeu novamente ao ver que a vizinha pendurava lençóis no varal e, fazendo ar de insatisfação ao assistir a mesma cena, incomodada tornou a comentar com o marido:
— Olha lá! A nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos no varal.
Franziu a testa e balançou a cabeça como sinal de reprovação. O marido sem lhe dar muita atenção continuou calado e ela novamente retrucou:
— Se eu tivesse intimidade com ela, perguntaria se quer que eu a ensine a comprar um bom sabão e lavar roupas!
E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha lavadeira pendurava suas roupas no varal. E isso se tornou algo comum em sua rotina. Um belo dia, novamente durante o café da manhã, a mulher se surpreendeu ao ver a vizinha lavadeira pendurando os seus lençóis no varal.
E eles estavam tão limpos que chegavam a confundir os seus olhos. Quase tendo um ataque diante do impacto daquele momento gritou chamando o marido para observar:
— Olha! A nossa vizinha está pendurando os lençóis!
E sem argumentos ficou a admirar a brancura e o brilho de cada um deles; e apenas concluiu:
— Acho que ela aprendeu a lavar roupas...
O sábio marido observou calado e ela meio sem jeito o interrogou:
— Será que outra vizinha a ensinou?
E se defendeu.
— Porque eu não fiz nada!
Então o marido calmamente respondeu:
— Não. Hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!
Disse
Jesus certo dia—E porque reparas tu no
argueiro que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu olho?
Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma
trave no teu?
Mateus
7/3-4
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