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Música Poesia e Inspiração

Não me venha ensinar a voar;deixa-me aprender o bater das asas!

Quando as aparências nos enganam

Quando as aparências nos enganam


Quem vê cara não vê coração e é por isso que a aparência das coisas tem enganado a muitos. Confiar exageradamente em alguém sem antes examinar os frutos de suas ações pode ser um grande laço da paixão que sempre usa as armas da sedução para manipular a alguém e aniquilar uma vida.

O próprio Senhor Jesus nos advertiu acerca da vigilância e essa vigilância não se refere apenas á aquilo que está ao nosso redor mas também ao que pode estar dentro de nós mesmos. Ser bom ou solidário com alguém não quer dizer que devemos confiar cegamente naqueles que buscam em nós apenas uma oportunidade ou nos fazem de trampolim para o seu próprio sucesso.

Assim como amamos a alguém, também queremos ser amados mas sem nos tornarmos dependentes emocionais uns dos outros pois, por muitas das vezes por não reconhecermos em nós mesmos as nossas fragilidades é que caímos em muitas armadilhas daqueles que julgamos serem bem mais fracos do que nós.
 

"Não estejais entre os que se comprometem e ficam por fiadores de dividas, pois se não tens como pagar, porque arriscas perder a cama de debaixo de ti? "



Provérbios 22, 26,27
 

Brisa de Flórida

 

Brisa de Flórida

Vem vindo o vento veloz

Arrasa e arrasta a cidade de quase todos nós

Poeira no ar,cidade vazia

Quem pôde escapar quando o vento zunia?

Não chorar eu tento

Ainda com medo do vento

Cidade vazia,hoje cidade pó

Não quero chorar

Mas estou só.


 

O que responder ao aflito em seus momentos de aflições?

 

O que responder ao aflito em seus momentos de aflições? 

 

E o que dizer a ele quando não temos nada a ver com os seus problemas? A bíblia é muito clara ao dizer que o justo terá muitas aflições e que o Senhor Deus o livrará de todas. Mas se nunca temos nada a ver com o problema dos outros eis aí a questão:

Baseados em nossa experiência de vida e comunhão com Cristo, sempre vamos apontar para o aflito a direção de Deus, porém nunca perguntamos a ele se tem forças para se aproximar de quem pode lhe trazer alivio e solução para a sua dor.

A ideia de que palavras tem alma é sempre correta e pode ser aplicada quando precisamos responder ao aflito em seus momentos de aflições. Palavras e gestos sempre serão necessárias para aliviar a dor de alguém e são as boas palavras e os gestos sublimes que farão o fraco um pouco mais forte para caminhar em direção aquele que tem vida para lhe dar.

Deus, eu e a vida dos outros

 

O que mata a alma é o próprio egoísmo, pois nunca imaginamos o tamanho e a intensidade da dor do nosso próximo. Muitas das vezes nos garantimos por conta da aparência, classe social e o dinheiro que temos e achamos que isso e outras tantas coisas são o bastante para assegurar o futuro; mas o futuro a Deus pertence e só colhemos o que plantamos.

 Será que temos alguma coisa a ver com os problemas dos outros? Lembre-se disso: Há sempre um perigo eminente ao nosso redor e nem sempre seremos fortes o suficiente para encará-los sozinho.

Na parábola " A ratoeira na casa e o camundongo assustado"vemos o desespero de forma bem contundente na vida de um personagem imaginário que diante de uma ameaça apenas procurou cumplicidade com alguém que pudesse lhe oferecer o ombro amigo e quem sabe acalmar lhe o coração com a boa palavra ou um gesto de amizade.

Mas,nenhum dos "amigos"que foram avisados de que havia uma ratoeira na casa ,ao menos demonstrou preocupação com o desespero do pobre ratinho e por coincidência ou não,também  nenhum deles foi poupado pelo dono da casa no momento da sua adversidade ou, ao menos puderam se defender tendo as suas vidas ceifadas.

Tudo isso poderia ter sido evitado se algum dos avisados tivesse se ocupado em destruir aquela ratoeira, mas como ninguém tinha nada a ver com isso ela serviu de armadilha para pôr um fim à vida de todos.

Situações que são postas diante dos nossos olhos são oportunidades que temos para entrarmos em ação e fazer alguma coisa em benefício do próximo e de nós mesmos. A lei da causa e efeito deve ser sempre levada muito a sério pois quando pensamos que estamos fazendo algo por alguém estamos fazendo para nós mesmos.

O mais interessante nessa história é que quando temos alguma coisa para responder ao aflito em seus momentos de aflições além de estar fazendo algo pelo outro estamos também fazendo por nós mesmos pois o amanhã é desconhecido de todos nós onde poderemos estar no mesmo lugar em que vimos o nosso próximo.

O que o bom samaritano fez por aquele homem que havia caído nas mãos dos salteadores?

"Mas um samaritano que ia de viagem chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão. E, aproximando-se atou-lhe as feridas, aplicando-lhes azeite e vinho; e pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele".

 Lucas 10/33-34

 



 


A ratoeira na casa e O camundongo assustado.


A ratoeira na casa e o camundongo assustado


Certa vez um camundongo, olhando pelo buraco na parede, viu o fazendeiro e a esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado. Correu ao pátio da grande fazenda e arfando de medo passou horas advertindo a todos os moradores daquele lugar.Com os olhos esbugalhados cercou a galinha que era a rainha do quintal e gritou:
 

— Dona Galinha! Dona Galinha! Há uma ratoeira na casa.— E mais uma vez exclamou:— Há uma ratoeira na casa!

A galinha entendendo que ratoeiras são armadilhas apenas para os ratos, encheu os pulmões de ar, estufou o peito e exibindo sua importância respondeu com ar de superioridade:

— Desculpe-me senhor Ratinho, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda; ratoeiras são armadilhas apenas para os ratos.

Diante de tal esclarecimento o pobre rato deixou cair o semblante e, ficou ainda mais assustado, mas mesmo assim não desistiu de procurar qualquer outro aliado que pudesse ajudá-lo a se proteger de tamanha ameaça.

Olhou a sua volta e viu o porco que devorava restos de comida com um apetite incomum, correu até ele e com a voz trêmula de tanto pavor quase lhe suplicou:

— Hei! Dom Porco! Dom Porco!— E procurando um jeito convincente de avisar continuou:— Há uma ratoeira na casa!—E apontou para o casarão. 
 
O porco parou de comer por um instante e com muita ironia exclamou:

— Éééééé? Uma ratoeira?

O pobre rato se animou e com humildade confirmou; mas o porco tão interessado que estava pela comida, voltou-se para ela não dando mais atenção para o pequeno camundongo e entre uma mastigada e outra apenas argumentou:

— Desculpe-me senhor Rato, mas não há nada que eu possa fazer pelo senhor. A não ser rezar.

Deu uma tapinha nas costas do “amigo” e concluiu:— Fique tranquilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.—E continuou comendo. 
 
Diante te tanto desdém o pobre ratinho deixou os olhos se encherem d’água e saiu cabisbaixo perambulando porém, cheio de esperanças de encontrar alguém que pudesse lhe ouvir ou aconselhar se dirigiu a dona Vaca que estava toda vaidosa no pasto a tomar sol e sem mais paciência encheu-se de coragem e gritou de uma vez só:

— Senhora Vaca! Senhora Vaca! Eu descobri há uma ratoeira na casa.— E novamente apontou para o casarão. 
 
A vaca tão grande olhou para o pobre rato tão pequenino e caiu na gargalhada. Riu-se por minutos intensamente enquanto o ratinho com os olhos lacrimejando de medo engolia tamanha decepção. Depois de tanto se divertir com o medo do pobre ratinho ela esboçou aquele ar de grandeza e respondeu:

— O quê senhor Rato? Uma ratoeira? Acha que estou em perigo?— E saiu rebolando pasto afora.

O ratinho ficou confuso e sem graça diante de tanto desprezo e da pergunta que ela mesma de longe respondeu:

— Acho que não. E concluiu a humilhação:— Acha que com todo o meu tamanho posso ser pega por uma minúscula ratoeira?— E se afastou a passos largos balançando o traseiro gordo. 
 
Cansado de tanto ser desdenhado e passar por tantas humilhações o pequeno camundongo então voltou triste e cabisbaixo para casa pronto para encarar a ratoeira. 

Porém numa bela noite em que tudo parecia tão tranquilo naquela fazenda ouviu-se um barulho como de uma ratoeira pegando uma vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia caído naquela armadilha. No escuro, ela não vira que uma cobra atônita se debatia, pois, sua cauda estava presa na ratoeira e no auge de seu desespero a cobra picou a mulher.

O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Lá o médico aplicou o soro, mas exigiu que a mulher seguisse uma dieta alimentar.Assim que chegou em casa,o fazendeiro pegou o seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal da canja de galinha que serviria a sua esposa.

Muitos vizinhos e amigos foram visitar a mulher enquanto ela estava em repouso e, para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco e deu de comer a todos. Quando finalmente a mulher melhorou, o fazendeiro resolveu fazer um churrasco e, para alimentar a todos os convidados, matou a vaca e fez uma grande festa enquanto o camundongo assistia a tudo pelas frestas do seu esconderijo.
 

 



O lobo malicioso e a esperteza da cegonha

 O lobo malicioso e a esperteza da cegonha


Havia um lobo muito faminto que vivia de olho nas aves que margeavam o rio São Francis co.Ele não dava trégua, pois estava sempre pronto para dar o bote nos desavisados. A comadre cegonha,alerta como ela só, dizia para a comadre arara, que vivia cochilando:




Olha comadre, cuidado! Cochilou, o cachimbo cai. Comadre fique atenta, pois o babão está na área.

O que foi? Onde? Cadê?

De repente, nhac!!!O lobo pegou a arara desatenta.

Eu é que não fico de bobeira.Estou de olho vivo nesse faminto. Nunca vi em toda a minha vida alguém devorar um almoço como esse excomungado. É só olhar para a gente que ele começa a babar...

Que é isso comadre,eu estou babando não é por causa da senhora, não!É que eu masquei fumo e, por isso, estou com água na boca – desculpava-se o canino. Vou comer a arara para salgar um pouco a boca.

Está a me enganar— Disse a cegonha. Tomara que você se entale comilão.E do jeito que come, não vai demorar muito. E você há de precisar de mim, você vai ver. Praguejou a ave.

 Há, há, há. Eu?Precisar de você? Nunca! Pelo contrário, você é quem vai precisar de mim...

Na verdade, o lobo tinha a cegonha como grande rival e não via a hora de devorá-la, até porque dentre as aves era a mais gordinha.

Enquanto comia vorazmente a arara,o lobo ficou com um osso atravessado na garganta e como não conseguia tirá-lo, pediu à cegonha que o tirasse com o seu bico grande e comprido prometendo-lhe uma recompensa em troca.

A cegonha aceitou o trato, mas muito esperta e por precaução, pôs um galho grosso de madeira atravessado entre os dentes do lobo. Depois, enfiou cuidadosamente o bico na boca do carnívoro, tirando-lhe o osso da garganta.

Em seguida perguntou ao lobo sobre a recompensa, ao que ele respondeu:

Acha mesmo que vou te dar alguma coisa?Já não basta impedir-me de comer a sobremesa?

A cegonha respondeu:

É verdade compadre, já me deste a recompensa, pois estiveste comigo entre os dentes e não pôde comer-me!
 

 

 


 

Tudo o que reluz é ouro ou todo ouro reluz?

 Tudo o que reluz é ouro ou todo ouro reluz? 

Onde estará o horizonte que tanto procuramos enxergar e onde estão os sonhos que plantamos algum dia? O mais complicado de tudo é que nem sempre encontramos os frutos no mesmo lugar onde um dia plantamos a preciosa semente.


 
E talvez seja isso o que em determinados momentos nos torna tolos e desesperançados. Queremos ser tão notáveis diante dos homens e muitas das vezes esquecemos que a sabedoria está diante de nós para nos dizer e ensinar mais alguma coisa.

Nem sempre a nossa malícia em querer lucrar com a inocência dos outros produz um bom resultado e o ouro que almejamos conquistar as vezes é objeto de frustração para nós mesmos pois como diz o velho ditado: nem tudo o que reluz é ouro e nem tudo aquilo que balança cai.

Por isso os nossos sonhos estão guardados e só despontam quando num ato de sabedoria sabemos dizer “não” ao inimigo que usa suas armas de sedução para roubar de nós o horizonte que tanto procuramos.




Amar ou perdoar alguém parece um fardo pesado?

O talento dos pássaros


Há uma lenda que conta como foi que os pássaros criaram asas. Diz que eles haviam sido criados sem asas. Depois Deus fez as asas e as colocou diante deles dizendo:

Venham, peguem esses pesos e os carreguem. Os pássaros possuíam lindas plumagem e doce canto, gorjeavam belamente e suas penas cintilavam ao sol, mas não sabiam o que era cortar os ares.
 


 
A princípio, hesitaram ante a ordem de apanharem aqueles pesos e os carregarem, mas logo obedeceram, pegaram as asas com o bico e puseram-nas nos ombros, para melhor carregá-las. 

Durante algum tempo, o fardo pareceu-lhes muito pesado e difícil, mas de repente, quando iam carregando os pesos, suas pontas dobradas sobre o coração, as asas grudaram-se lhe nas costas, e logo descobriram que podiam utilizá-las, e foram levantados por elas nos ares. 
Os pesos se tornaram em asas.

Amar  ou perdoar alguém parece um fardo pesado?


Em muitas ocasiões sim,pois todo amor verdadeiro tem um preço que é nos despir de nós mesmos para fazer a vontade do nosso pai que está nos céus.As vezes  somos como os pássaros sem asas e os nossos deveres e tarefas são as responsabilidades que Deus nos dá durante uma vida essas responsabilidades podem ser comparadas aos  pequenos cotos de asa que a principio pode nos ferir mas depois de um grande aprendizado também pode nos elevar as alturas ao encontro de Deus.

Mas muitas das vezes olhamos para os nossos fardos e cargas pesadas e nos retraímos porque nada mais é tão difícil do que perdoar a alguém que nos tenha feito tanto mal e retribuir com um amor verdadeiro e sincero., 

Mas quando compreendemos o valor de certas atitudes do criador ao nos outorgar certas responsabilidades não devemos questionar o peso de algumas delas e sim aceitá-las com gratidão porque a nós foram confiadas certos desafios.

Deus só dá grandes desafios aos grandes homens! 

E se  tomamos isso como algo que hoje pode doer ou machucar mas aceitamos a missão sem reclamar,reconhecendo que  estamos sendo escolhidos como os melhores instrumentos as vezes contrariando as nossas vontades é porque sabemos que em se tratando de amor sempre haverá uma grande recompensa. 
 
Todo e qualquer fardo que nos é dado por Deus se o tomarmos de bom animo e o levarmos sobre o coração virá a tornar se uma bênção para nós porque toda a intenção de Deus ao nos outorgar uma tarefa  é também nos fazer  seus auxiliares em alguma missão.

Na carta de Paulo em segundo aos coríntios capitulo 4 versículos 8 e 9 há uma grande promessa quando nos diz que “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; Perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.”

Essa é toda a certeza que podemos amar e em nome desse amor suportar muitas adversidades mas temos a garantia de que jamais seremos destruídos por isso.

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